Exemplos de Problemas Matemáticos

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Resolução de Problemas No Mundo

 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Atividade para a Disciplina de Introduçao ao Ensino da Matemática

A resolução de problemas : da dimensão tecnica a uma dimensão problematizadora

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Maria Aparecida Vilela Mendonça Pinto Coelho - UNICAMP 2005  


Esta pesquisa busca compreender as significações produzidas nos diálogos entre professores durante as reuniões pedagógicas da área de Matemática a partir da problematização sobre a Resolução de Problemas como prática pedagógica. A problematização, que se refere ao estabelecimento de relações e conexões entre fatos e idéias, se constituiu em um aprofundamento de questionamentos e reflexões, em busca de uma mudança de significações e novos sentidos. A Resolução de Problemas no ensino da Matemática pode ser considerado um tema complexo, devido a suas múltiplas interpretações, tendo sido por esse motivo escolhido como foco do estudo. O objetivo deste estudo é compreender as significações sobre a Resolução de Problemas como prática pedagógica, produzidas pelos professores nas reuniões da área de Matemática, bem como estudar as condições de produção dessas significações, quando elas extrapolam o próprio problema e dão origem a significações em dimensões mais amplas. Foram usados os aportes teórico-metodológicos da teoria da Enunciação, baseado em Bakhtin (1988, 2000, 2004), tendo como ponto de referência a perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano, fundamentada em Vygotsky (1987, 1999, 2002, 2003). A hipótese de que a Resolução de Problemas como ponto de partida para o ensino da Matemática é considerada pelos professores como uma prática inovadora foi confirmada pelos indícios que conseguimos perceber nas relações dialógicas. Nossa análise tomou evidente que o problema matemático em uma dimensão problematizadora pode ser gerador de significações sobre a Matemática escolar e seu ensino, sobre as relações de ensino e sobre a vida além da Escola. Ficou também evidente a necessidade de um espaço para a produção de significações pelos professores e da relevância dessa produção para que eles não sejam simples aplicadores de conhecimentos produzidos por outros 






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Resolução de problemas de tangências por inversões e aplicações à Engenharia

Rovilson Mafalda
Escola Plitécnica da Universidade de São Paulo 2007

Neste estudo é proposto um método para resolução de problemas de tangências, especificamente para o décimo caso do problema de Apolônio. Este método é baseado na transformação geométrica inversão e no uso do conceito de feixes de circunferências. Além de permitir a resolução de todas as configurações do problema, ele é aplicável também à resolução de outros problemas. Através do trabalho indicamos a importância do tema Desenho Geométrico no ensino de Desenho que há muito tempo enfatiza apenas o desenvolvimento da visualização espacial. Destacamos ao longo do texto como o ensino de Desenho Geométrico pode ser utilizado eficazmente para fomentar o raciocínio lógico-dedutivo dos estudantes através da prática de demonstrações.

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Aspectos do pensamento matemático na resolução de problemas: um apresentação contextualizada da obra de Krutetskii

Gladys Denise Wielewski

Doutorado em educação matemática - PUC-SP 2005

Palavras-Chave: Epistomologia, História da Matemática, Pensamento matemático, Resolução de problemas e representação matemática


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Espaços virtuais e resolução de problemas no ensino da análise Matemática.


Paulo Fallen
Universidade Autónoma de Lisboa
paulofallen@criatividade.net


A presente investigação aponta para um claro aumento quantitativo nas proporções de estudantes aprovados e uma tendência para o aumento da classificação média dos estudantes na disciplina de Análise Matemática I, através da utilização de uma metodologia de ensino/aprendizagem, assente na existência de aulas presenciais e aulas virtuais implementando estratégias de resolução de problemas, utilizando as tecnologias de informação e comunicação desenvolvendo atividades individuais e em grupo, discussão em torno dos temas em estudo e na disponibilização de instrumentos de auto-avaliação. Esta metodologia foi aplicada aos alunos do primeiro ano dos cursos do Departamento de Ciências e Tecnologia da Universidade Autônoma de Lisboa no ano letivo de 2005/06. O estudo assenta num desenho quase-experimental, analisando separadamente os estudantes calouros e os estudantes que repetem a disciplina. A resolução de problemas e o desenvolvimento de trabalho autônomo e em grupo revelaram-se instrumentos importantes para o desempenho dos estudantes, enquanto que nada se pode concluir sobre a  contribuição das discussões em fórum para este desempenho. O inquérito aos estudantes revela o seu agrado com esta  metodologia que os motivou para o estudo da disciplina, referenciando as aulas práticas como sendo um aspecto  decisivo para o seu desempenho.


A construção dialética da adição e subtração e a rosolução de problemas aditivos

Universidade estadual de Campinas
Faculdade de educação
Tese de Doutorado


Shiderlene Vieira de Almeida Lopes

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Algoritmo Genético Especializado na Resolução de Problemas com Variáveis Contínuas e Altamente Restritos

terça-feira, 14 de setembro de 2010

ÉRICO DE OLIVEIRA COSTA ZINI

Este trabalho apresenta uma metodologia composta de duas fases para resolver problemas de otimização com restrições usando uma estratégia multiobjetivo. Na primeira fase, o esforço concentra-se em encontrar, pelo menos, uma solução factível, descartando completamente a função objetivo. Na segunda fase, aborda-se o problema como biobjetivo, onde se busca a otimização da função objetivo original e maximizar o cumprimento das restrições. Na fase um propõe-se uma estratégia baseada na diminuição progressiva da tolerância de aceitação das restrições complexas para encontrar soluções factíveis. O desempenho do algoritmo é validado através de 11 casos testes bastante conhecidos na literatura especializada.


A Resolução de Problemas Aritiméticos Partindo de Práticas Adaptada às peças do Jogo de Dominó

HAMILTON OLIVEIRA ALVES

Esta pesquisa investiga a possibilidade de aprendizagem com resolução de problemas aritméticos partindo de práticas adaptadas às peças do jogo de dominó com adolescentes em situação de vulnerabilidade social. A pesquisa foi desenvolvida, com oito adolescentes institucionalizados de idades entre treze e dezessete anos, de 5ª à 8ª séries do Ensino Fundamental, abrigados numa ONG, localizada na Cidade de Mandirituba, Região Metropolitana de Curitiba. Dentre os objetivos da pesquisa foi previsto: conhecer a história de vida dos sujeitos, no contexto escolar, para posterior encaminhamento das atividades; contribuir para o desenvolvimento cognitivo dos adolescentes a partir da resolução de problemas aritméticos; verificar a familiaridade com o domínio das operações básicas da matemática; verificar o uso de estratégias para resolver problemas matemáticos; analisar a habilidade de interpretação de problemas matemáticos e analisar o potencial de adolescentes para resolver problemas utilizando as peças do jogo de dominó. Parte-se do pressuposto de que as intervenções feitas pelo pesquisador, por meio de questionamentos, interferem nos processos cognitivos, uma vez que essa prática leva o sujeito à reflexão e a revisão das ações durante o processo de resolução de problemas matemáticos. A metodologia da pesquisa foi desenvolvida em duas etapas: a primeira etapa contou com uma entrevista semi-estruturada individual, utilizando o Método Clínico de Piaget, de duração aproximada de vinte minutos. A entrevista foi gravada e transcrita em forma de narrativa, onde os sujeitos relataram suas histórias na vida escolar. Isto foi de fundamental importância para que o pesquisador pudesse direcionar as atividades propondo problemas
“compatíveis” ao cotidiano dos sujeitos. A segunda etapa da pesquisa contou com uma fase piloto, uma verificação da aprendizagem a partir de um pré-teste escrito e individual, uma sessão de intervenções por grupo mediada pelo pesquisador resolvendo problemas matemáticos adaptados às peças do jogo de dominó e uma verificação da aprendizagem a partir de um pós-teste. As sessões de intervenções envolveram a resolução de oito problemas aritméticos por grupo. A coleta dos dados durante as intervenções foi feita com base no Método Clínico de Piaget. Cada sessão, em dupla, teve duração aproximada de 20 a 30 minutos. A análise dos dados, em ambas as etapas, foi feita adotando a técnica da Análise de Conteúdo de Laurence Bardin (1977). Obtiveram-se os seguintes resultados: presença/ausência do raciocínio hipotético-dedutivo, presença/ausência do raciocínio concreto, presença/ausência no domínio das operações reversíveis, presença/ausência no domínio do pensamento verbal e formal, presença do pensamento egocêntrico, ausência do uso de caminhos algébricos, familiaridade com manipulação do material concreto.

A resolução de problemas e a identidade da educação matemática em Portugal

José Manuel Matos, Universidade Nova de Lisboa

Tal como aconteceu noutros países, a proposta da adoção da resolução de problemas como eixo organizador do currículo de matemática desempenhou um papel importante no ideário de renovação do ensino da matemática desde o princípio dos anos 80 do século passado em Portugal. Henrique Guimarães realizou uma extensa revisão dos modos como ele foi tratado em tempos recentes em Portugal (2005a), revelando os primeiros usos ainda durante os anos 40 e mostrando a sua permanência até à atualidade. O presente texto centra-se especialmente nos anos 80 e procura aprofundar a relação entre o ideário da resolução de problemas e a construção identitária da comunidade dos educadores matemáticos.

Para compreender as mudanças no âmbito educativo, incluindo no domínio curricular, é fundamental conhecer o contexto sócio-económico e por aí começarei. Portugal foi dos países que, no espaço europeu, mais alterações económicas, sociais e culturais experimentou desde o período posterior à Segunda Guerra Mundial, consequência de um maior peso da indústria, com o consequente crescimento das cidades.

Acompanhando este movimento, um sector do regime — os desenvolvimentistas — traça um programa que incluía uma abertura económica externa. Assim, em 1960, Portugal é membro fundador da EFTA, uma instituição visando a integração económica europeia, e, também em 1960, torna-se membro de diversas instituições internacionais, como por exemplo a Organização Europeia de Cooperação Económica. Internamente, tomam-se medidas económicas viradas para o incremento da produção industrial (entre outras, os Planos de Fomento que se iniciam em 1953) (Rosas, 1994).


Ensino de Programação com Ênfase Solução de Problemas

O aprendizado de programação de computadores é um processo complexo de aquisição de habilidades. Duas dificuldades principais se manifestam entre alunos novatos: a falta de envolvimento e motivação; e limitações quanto à capacidade de resolução de problemas. Procurando minimizar tais dificuldades são propostas estratégias de ensino de programação, alicerçadas no construcionismo, teoria proposta por Seymour Papert; e no uso de heurísticas para resolução de problemas, propostas por George Polya. Nesse quadro a elaboração de modelos mentais adequados foi considerada como necessária para o aprendizado eficaz. As estratégias de ensino são compostas por exemplos e atividades com caráter lúdico e desafiador. A aplicação do trabalho em uma turma de adolescentes cursando ensino técnico apresentou resultados positivos. As estratégias de ensino estão formalizadas em nove roteiros de aula e compõem um manual, produto deste trabalho.




O trabalho completo de ELENA MARIELE BINI: Clique aqui pra ler

Tendências em Educação Matemática em um Curso de Extensão Universitária

Analucia C. P. de Souza, Ms. Mariângela Pereira
Depto de Matemática, FAER,
15400-000, Olímpia, SP
E-mail: aluciacastro@yahoo.com.br, benetoli@zipmail.com.br 



Introdução

O objetivo deste trabalho é relatar o desenvolvimento e os resultados de um Curso de Extensão Universitária sobre Tendências em Educação Matemática, ministrado a alunos/futuros professores do Curso de Licenciatura em Matemática e de Pedagogia da Faculdade Ernesto Riscali (FAER-Olímpia) e a professores das redes Estadual e municipal de Ensino. O curso teve duração de 32 horas e foi ministrado aos sábados de 19 de março à 07 de maio de 2005, cujos objetivos eram os de: capacitar os participantes para adquirir referencial teórico-metodológico na área de Educação Matemática, propiciar aos participantes condições para que refletissem e aprimorassem a prática profissional discutindo os temas: Etnomatemática, Ensino-Aprendizagem de Matemática através da Resolução de Problemas, Modelagem Matemática e Tecnologia, apresentar caminhos diferentes de trabalho em sala de aula contribuindo para prática docente, dar condições para que os futuros e atuais professores soubessem lidar com as dificuldades de uma sala de aula e propor modelos de atividades matemáticas onde ocorresse a participação ativa do aluno/professor. Ele foi dividido em seis módulos onde foram apresentados: Introdução à Educação Matemática, que descrevia o curso de maneira geral, e os outros módulos tratavam das Tendências em Educação Matemática que seriam trabalhadas: Modelagem Matemática, Ensino-Aprendizagem de Matemática através da Resolução de Problemas, Etnomatemática, História da Matemática e Tecnologia. Cada módulo foi dividido em duas etapas: na primeira etapa era feita uma abordagem teórica e na segunda etapa, procurou-se fazer uma parte prática, onde os alunos/professores e futuros professores vivenciavam a aplicação de cada tendência. No final do curso, foi pedido um relatório, onde os alunos descreveram cada um dos módulos e deram suas opiniões e sugestões. Durante as aulas foram utilizados, como recurso metodológico, o data show, vídeo, lousa e laboratório de informática. Nos módulos, foi utilizada a metodologia expositivo-dialogada e desenvolvidos trabalhos em pequenos grupos de alunos/futuros professores. A seguir, é apresentado o desenvolvimento do curso.

Artigo completo: Clique pra ler

Algumas Reflexões sobre a resolução de problemas

sábado, 11 de setembro de 2010



Ubiratan D’Ambrosio
ubi@usp.br


O objetivo dessas reflexões é entender
• O QUE SIGNIFICA UM PROBLEMA?;
• O QUE SIGNIFICA RESOLVER UM
PROBLEMA?;
• E POR QUE RESOLVER PROBLEMAS?

A Resolução de problemas nas séries iniciais,construindo uma metodologia.

Elizabeth Katz, Colégio Bialik, bethkatz@terra.com.br
Magali  Gongora Goçalo, Colégio Luiz Blanco, magaligongora@bol.com.br
Marília Costa Basile, Escola de Aplicação da FE-USP, mcbasile@usp.br
Ruth Ribas Itacarambi – CAEM/USP, acarambi@usp.br

Introdução
A resolução de problemas já há alguns anos, tem sido uma das linhas de investigação na didática da Matemática. Este fato se deve tanto à importância que se dá, a resolução de problemas na aprendizagem das ciências, em geral, como a constatação do fracasso generalizado dos estudantes nesta tarefa (Itacarambi, 1993).
O que pretendemos apresentar é a construção de uma metodologia do grupo de pesquisa LABEM (Laboratório de Educação Matemática), na busca de viabilizar o professor como investigador e, desse modo, contribuir para a prática pedagógica dos professores do 1º ciclo do Ensino Fundamental, na questão primordial que são as dificuldades apresentadas pelos alunos na resolução de problemas.
Este mini-curso tem como pressuposto discutir que o conhecimento é resposta a uma pergunta e  centrar a atenção na atividade da sala de aula e no que está por detrás dessa atividade, ou seja, nas seguintes perguntas: o que é um problema? O que é resolver problema em sala de aula?

Problemas matemáticos: caracterização, importância e estratégias de resolução.

A idéia de problema matemático

“O que para alguns é um problema para outros é um exercício
e para alguns outros uma distração”. (Ditado popular)

A importância dos problemas para a Matemática nos contextos de ciência e disciplina
escolar

Um matemático, ao descrever o seu trabalho, certamente não deixará de pronunciar duas palavras presentes no seu dia a dia: problema e prova.

O problema é o meio pelo qual a Matemática se desenvolve, ou seja, o “alimento” da evolução matemática. Um problema tem seu grau de importância relacionado à quantidade de idéias novas que ele traz à matemática e o quão ele é capaz de impulsionar os diversos ramos da Matemática – sobretudo aqueles em que ele não está diretamente relacionado.

A prova está indissoluvelmente ligada ao problema e é a única maneira de atestar ou não a solução matemática do mesmo. A prova representa o rigor, a solidez e a consistência da teoria matemática e nada mais é do que uma seqüência de raciocínios dedutivos que parte de fatos de veracidade já conhecida – como teoremas e axiomas – e chega até o resultado em demonstração, resolvendo o problema.

No contexto de educação matemática, um problema, ainda que simples, pode suscitar o gosto pelo trabalho mental se desafiar à curiosidade e proporcionar ao aluno o gosto pela descoberta da resolução.
Neste sentido, os problemas podem estimular a curiosidade do aluno e fazê-lo a se interessar pela Matemática, de modo que ao tentar resolvê-los o aluno adquire criatividade e aprimora o raciocínio, além de utilizar e ampliar o seu conhecimento matemático.


Habilidades Técnicas Vs. Habilidades Estruturantes

ALEXANDRIA Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v.2, n.2, p.181-205, jul. 2009 ISSN 1982-5153

Habilidades Técnicas Versus Habilidades Estruturantes: Resolução
de Problemas e o Papel da Matemática como Estruturante do
Pensamento Físico
RICARDO AVELAR SOTOMAIOR KARAM¹ e MAURÍCIO PIETROCOLA²

1Instituto Federal de Educacao, Ciencia e Tecnologia de Santa Catarina Departamento 2Academico de Formacao Geral – Assessoria de Matemática e Universidade de São Paulo / EDM / Faculdade de Educação, karam@ifsc.br

Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo - Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Comparada, mpietro@usp.br

Resumo: A importância da resolução de problemas para a ciência tem inspirado pesquisadores em educação a pensar estratégias didáticas centradas nesse processo. Porém, problemas científicos são diferentes dos cotidianos, uma vez que a resolução daqueles envolve processos de raciocínio extremamente elaborados e estruturados em uma linguagem matemática. Considerando que a Matemática estrutura o pensamento físico, apresentamos uma critica a ingênua função ferramental comumente atribuída a matematização e a uma artificial tentativa de distinção entre problemas matemáticos e científicos. Partindo da hipótese de que a Matemática da Física e semanticamente diferente da ensinada nas aulas de Matemática, propomos uma classificação que permite distinguir habilidades técnicas – relacionadas ao domínio instrumental de algoritmos, regras, formulas – das habilidades estruturantes – associadas a capacidade de se fazer um uso organizacional da Matemática em domínios externos a ela – e exemplificamos a aquisição destas com uma discussão que envolve o uso da trigonometria na resolução de problemas de Física.

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#Como esse trabalho é bem extenso, deixarei a fonte em pdf, para a visualização completa, clique aqui 

Aprender a ler problemas em matemática



Kátia Stocco Smole é doutora em Educação pela FEUSP, na área de ensino de matemática. Maria Ignez Diniz é professora doutora do IME/USP e da FEUSP.
Ambas coordenam o grupo de formação e pesquisa Mathema, de São Paulo.


É freqüente os professores acreditarem que as dificuldades apresentadas por seus alunos em ler e interpretar um problema ou exercício de matemática, estejam associadas a pouca competência que eles têm para leitura. Também é comum a concepção de que se o aluno tivesse mais fluência na leitura nas aulas de língua materna, conseqüentemente ele seria um melhor leitor nas aulas de matemática.

Embora tais afirmações estejam em parte corretas, pois ler é um dos principais caminhos para ampliarmos nossa aprendizagem em qualquer área do conhecimento, consideramos que não basta atribuir as dificuldades dos alunos em ler problemas à sua pouca habilidade em ler nas aulas de português. A dificuldade que os alunos encontram em ler e compreender textos de problemas estão, entre outras coisas, ligadas a ausência de um trabalho pedagógico específico com o texto do problema, nas aulas de matemática. 

O estilo nos quais geralmente os problemas de matemática são escritos, a falta de compreensão de um conceito envolvido no problema, o uso de termos específicos da matemática e que, portanto, não fazem parte do cotidiano do aluno, e mesmo palavras que têm significados diferentes na matemática e fora dela - total, diferença, ímpar, média, volume, produto - podem se constituir em obstáculos para que a compreensão ocorra.        

Para que tais dificuldades sejam superadas e até, para que não surjam dificuldades é preciso alguns cuidados com a proposição dos problemas desde o início da escolarização até o final do Ensino Médio. Cuidados com a leitura que o professor faz do problema, cuidados em propor tarefas específicas de interpretação do texto de problemas, ter enfim um conjunto de intervenções didáticas destinadas exclusivamente a levar os alunos a lerem problemas de matemática com autonomia e compreensão.

Neste artigo pretendemos indicar algumas intervenções que temos utilizado em nossas ações junto a alunos e professores e que têm auxiliado a tornar os alunos melhores leitores de problemas.

Um estudo de um modelo para solução de problemas matemáticos (artigo)

terça-feira, 31 de agosto de 2010


Solução de problemas na Matemática:
Um estudo de um modelo para solução de problemas matemáticos
Maria Aparecida Toledo
UNIMESP - Centro Universitário Metropolitano de São Paulo
Novembro/2006
Sinopse: Este artigo trata sobre a resolução de problemas, onde é destacada a
diferença entre problemas e exercícios, tipos de problemas e diferentes áreas onde
pode se aplicar a utilização de problemas. Descreve sobre como resolver
problemas, enfocando um modelo com diferentes etapas no processo de resolução
dos mesmos.